sábado, 30 de abril de 2011

Trombada no Chaposo

Num outro "post", comentei sobre o vento norte, que sopra em Fortaleza em raras ocasiões, mas que sempre causa apreensão ou prejuízo.

Pois é!!! Dessa vez foi com o Chaposo.

Ancorado como manda o figurino, com uma âncora de uns 50 kg pela proa, corrente e um "cabresto" de cabo de seda e outra âncora menor (25 kg) montada na popa da mesma maneira, o Chaposo aguentou firme um "norte" que entrou pela manhã. Os seus vizinhos (uma escuna e outro catamaran que estava amarrado na popa da escuna), no entanto,  não estavam com ancoragem tão segura e foram pra cima do meu barco.

Eu não estava na praia mas, alertado por um telefone de um amigo, acessei a câmera de supervisão via celular e vi a desgraceira. Liguei imediatamente para o Alex, marinheiro responsável pelos barcos (que vergonha...) e disse o que estava acontecendo. Como ele estava mais perto que eu, chegou alguns minutos depois e conseguiu desenganchar os três barcos. Graças ao Chaposo, que aguentou firme, a escuna não foi parar na areia.

Logo em seguida, eu cheguei e, com a ajuda de um amigo e do Alex, levamos os barcos pro largo, onde passaram uns três dias...

Resultado da brincadeira:
  • Cana de leme de bombordo quebrada
  • Base de inox do acoplamento do piloto automático perdida
  • Tampa do paiol de bombordo quebrada
  • Convés, nas bases da varanda de bombordo, avariado
Não recorri ao seguro porque a estimativa que fizemos é que o valor dos prejuízos não ultrapassa a franquia.

Lá vou eu administrar a reforma...

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