Não há, em Fortaleza, uma marina ou sequer uma rampa pública, que permita lançar e subir embarcações. É uma deficiência séria pois a cidade, com as águas calmas e abrigadas da enseada do Mucuripe e os ventos firmes e constantes do cinturão dos alíseos, tem excelentes condições para a prática de esportes náuticos.
Por sua localização geográfica, o Ceará representa um ótimo ponto de partida para barcos nacionais e estrangeiros que se dirigem ao Caribe e que, antes de partir, precisam se abastecer, fazer reparos ou aguardar condições favoráveis para a travessia. Caso houvesse infra-estrutura de apoio para esses barcos, a atividade náutica certamente se desenvolveria muito, com benefícios tanto para os velejadores quanto para a própria cidade, com geração de empregos e fortalecimento do turismo.
Uma idéia simples seria transformar a foz do riacho Maceió em um embarcadouro, com píer e rampa para a descida e subida de embarcações. A vocação daquele espaço para essa finalidade é evidente. Ali já existe uma escola de vela e um ponto de embarque (na praia) dos passageiros das escunas de passeio. A proximidade com o porto das jangadas e botes, facilitaria o uso da mão de obra local e todos sairiam ganhando.
Concordo com o que foi dito no post.
ResponderExcluirNo final dos anos 70/início dos 80, havia um projeto de uma marina pública, a ser instalada perto da foz do riacho Maceió, onde hoje se situa um restaurante, com acesso ao mar através de pier sobre os recifes até à água. Falou-se, inclusive, que a dotação para o empreendimento havia sido liberada, mas, infelizmente, até hoje, vinte anos depois, nada. Agora, pelas excelentes condições, o kitesurfismo dispara (o Ceará vai se transformar em uma Meca mundial desta modalidade, pode apostar!), enquanto os monotipos e veleiros de oceano ficam "a ver navios", literalmente.
Airton! O Brasil, em linhas gerais, está de costas para o mar.
ResponderExcluirAirton!
ResponderExcluirO Brasil,de nordeste a sul, está de costas para o mar. Em ennhum lugar existe uma estrutira náutica verdadeiramente adequada. E isso é um absurdo, pois trata-se de uma indústria (a náutica) que movimenta milhões e gera muitos empregos, diretos e indiretos. Neste país, quem tem barco, é antes de tudo, um teimoso!!! BOns ventos!!!