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Veleiro Rabugento |

O motor de popa (Tohatsu 5hp) funcionou na bancada mas, quando coloquei no barco, não sustentava a marcha lenta e levei na oficina pra limpeza de carburador. A bateria do barco, por incrível que pareça, ainda tinha alguma carga, mesmo parada por muitos anos. Coloquei no carro pra completar a carga e no outro dia estava pronta pra uso. Com isso, decidi usar apenas o motor elétrico (Rhino 55 lbs), que funcionou lindamente. A autonomia do motor elétrico é pequena ( 1 hora) e o deslocamento lento (2 nós) mas o fato de nunca ter problema de partida ou marcha lenta compensam isso.
Fiz um pequeno reparo na fibra, no local onde um cunho com parafusos folgados foi arrancado e instalei uma forquilha na popa pra usar com o remo chinês (Yuloh) que construí pra não precisar de motor.
Usei o remo pela primeira vez e, mesmo sem nenhuma experiência no assunto e tendo feito o remo "de cabeça", o resultado foi excelente. Consegui deslocar o barco com alguma velocidade e mantendo linha reta. Havia uma regata em preparação e um dos barcos veio arrodear o Rabugento pra ver de perto o remo pela popa, novidade no Paranoá. Perguntaram se eu estava fazendo muita ginástica e respondi que não... fazendo pose e remando só com a ponta dos dedos.
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Yuloh do Rabugento |
Quem mudou muito com o tempo foi eu !!! Foi interessante me deparar com várias situações que já tinha vivido anos antes, no mesmo barco e no mesmo local e adotar ações diferentes.
Aprendi muito mas ainda sei pouco.
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