quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pintura do Chaposo

Admiro muito a coragem e a força de vontade de quem se propõe a construir um barco. Eu estou simplesmente fazendo uma pintura mais decente no Chaposo e já estou cansado e chateado, doido pra voltar a velejar. 








De todo modo, foi bom descascar a tinta antiga (tinha umas 5 camadas superpostas) porque identificamos um ponto em que a água se infiltrou entre as camadas do compensado e o apodreceu. Meu amigo Anaildo, que faz barcos no sítio Lagoa de Dentro, veio pra fazer o reparo, que ficou muito bom. Uma peça de compensado naval, devidamente impregnada de resina, foi recortada 10 cm maior que o buraco aberto no casco e foi "chanfrada" de modo a se encaixar com perfeição no casco. Ficou ótimo. 

Abaixo, a foto do Alex "borrifando", com pó de cobre, a resina ainda fresca. Usamos uma garrafa de água mineral, cortada pela metade, com um buraco na tampa, onde adaptamos uma bomba elétrica de encher botes infláveis. 




A pintura geral e o antiderrapante do convés vou fazer com tinta da International. Uma coisa que me impressionou foi a total ausência de mofo no interior dos flutuadores. Será que é porque não foi pintado ? Está somente com a cobertura de resina epoxi, feita durante a construção.

Resolvi, também, aperfeiçoar o trem de aterrisagem de três rodas que o Anaildo fez para o barco. Vou abandonar a idéia de "travar" as pernas dianteiras por meio de cabos e vou passar a usar barras de madeira amarradas nas pernas e no gurupés. Vou substituir as barras roscadas que usava como eixo por tarugos lisos de inox. Vai ficar muito mais fácil de montar.

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