sábado, 17 de setembro de 2011

Perto dos olhos, aperto no coração

O Chaposo fica ancorado exatamente em frente ao prédio em que moro, há uns 200 metros da praia. Como o meu apartamento é no 23º andar, tenho uma visão livre  e desimpedida do barco a partir da varanda e até mesmo da rede (no quarto) onde durmo durante quase toda a noite.

Embora essa situação seja um privilégio, do qual desfruto com prazer, traz também algumas preocupações que não seriam tão agudas se eu morasse longe do barco. Muitas vezes, quando o vento aperta durante a noite, dou uma levantada na rede, pra ver se o Chaposo tá bem. Ontem, com vento de mais de 20 nós e rajadas chegando aos 30, levantei várias vezes durante a noite.

Muitas vezes me pego traçando estratégias de ação para o caso do barco desgarrar da poita... E se for outro barco que perde a poita e vai pra cima ? Pra quem ligo ? Como agir ?

Nas férias, quando levo o barco para a praia do Morro Branco, a supervisão contínua permanece. O barco fica ancorado ao largo e, durante o dia, quando estamos pela praia, fico sempre de olho. A noite, como eu sempre deixo a luz de tope acesa, dá pra ver ela balançando pelas frestas da janela de venezianas, quando sento em minha rede.

Chaposo ancorado em Morro Branco

Mesmo viajando continuo a observar o Chaposo. Instalei uma camera IP e, de qualquer computador ligado à Internet ou até do celular, posso ver a situação como está.


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