quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ataque aéreo

Quando eu tinha barco no Rio de Janeiro, um dos maiores problemas acontecia quando uma garça cismava de "morar" no barco e ficava empoleirada no mastro, "obrando" no barco todo. O remédio era colocar um arame fininho por cima das cruzetas, a alguns centímetros de altura, para impedir que as bichas pousassem alí. No restante do barco, espalhar pedaços de fitas de cassete, que, balançando ao vento, espantariam os visitantes alados.

Aqui no Ceará a população aérea é menor mas, nas últimas semanas, umas andorinhas fizeram pouso no Chaposo e emporcalharam o barco todo. O problema é que a merda endureceu e agora pra sair é fogo. Já quebrei duas vassouras e entortei os fios de algumas escovas e o convés ainda não está limpo.

Essa vida de zelador de barco é dura.

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