A vida do Chaposo, aqui no Ceará, é bem mais atribulada do que a que ele levava no Maranhão, onde tinha vaga cativa na Ponta da Areia e pousava e boiava suavemente, a cada maré.
Aqui ele fica numa "marra", que é um tipo de âncora muito pesada, e o embarque e desembarque é feito das bateras (jangadas sem mastro, tocadas por remo de voga), excelentes por serem estáveis mas péssimas por serem mais pesadas que o barco e teimarem em dar porradas nele... Conclusão... tá todo marcado no costado.
Já decidi que não vou mais pinta-lo com PU. Vou fazendo os reparos necessários a manter a estanqueidade do casco, tentando fazer os remendos o mais brancos possíveis, pra não aparecer muito e, ano que vem, vou "envelopa-lo" com adesivo, como se faz com carros.
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