No fim de semana no Fortim fizemos vários passeios.
A casa de nossos amigos é espetacular e fica na beira do rio, já perto da Barra. O Chaposo ficou em frente à marina do Henrique, um pouco mais perto da foz do que a casa. Saímos rio acima diversas vezes e o barco despertou muita curiosidade dos pescadores locais. No Fortim, existem muitas embarcações (botes e bateras) a vela e, muitas vezes, algumas delas emparelhavam conosco, pra testar a velocidade. Ganhamos todas as disputas exceto a última, quando tivemos um susto danado.
No domingo, estávamos indo ver uma regata que aconteceria perto da Ilha do Pinto, fazendo um pega particular com um barco concorrente, que também ia pra lá. De repente, numa olhada de rotina, percebi que o pino que prende o enrolador da Genoa no Gurupés estava sem a cupilha e prestes a voar fora, o que seria um desastre. Prendemos o pino com um pedaço de fio de nylon, enrolamos a vela, paramos o barco e o Raimundinho foi tentar colocar o pino pra dentro, o que foi impossível.
Resolvemos abortar o passeio mas, antes de soltar o ferro, meu concunhado resolveu tomar um banho, com colete e devidamente amarrado ao barco. Pra descer foi fácil mas, pra subir, tivemos que nos juntar todos pra iça-lo a bordo. Prometeu que vai entrar numa academia, o que duvido.
Voltamos com o barco para a frente de nossa casa, navegando só com a vela grande. Aproveitamos e trocamos todas as cupilhas da parte inferior do estaiamento por outras novas, que eu já havia comprado.
O barco estava tão bem acomodado em frente à casa que, por alguns instantes, pensamos em deixar ele lá mesmo. Recolhemos os lemes e estávamos preparando tudo quando percebermos que o local era um porto das bateras. Decidimos voltar para a marina do Henrique mas não baixamos os lemes a tempo e o barco, levado pela correnteza, atropelou uma batera que estava por perto, o que causou alguns arranhões na pintura e uma sonora gargalhada de um grupo de pescadores locais que observava a cena.
Mico grande.
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